Neemias Queta esteve esta quinta-feira à conversa com um grupo de jornalistas portugueses, tendo aproveitado para partilhar as emoções destes primeiros tempos numa equipa de basquetebol da NBA. O português aproveitou para olhar para trás, para o longo caminho que percorreu até chegar ao Sacramento Kings e para confessar qual foi o momento mais complicado.

«A decisão mais difícil foi obviamente ter vindo para os Estados Unidos», revelou.

«Foi uma decisão que me custou muito a tomar e demorei imenso tempo a tomá-la. Antes de mais por uma questão de conforto, estava bem no Benfica e no último ano melhorei muito. Mas decidi que o melhor caminho era vir para os Estados Unidos, vir para o basquetebol universitário e acho que deu bons frutos.»

De resto, e numa análise a todos este admirável mundo novo, Neemias Queta só consegue encontrar coisas para elogiar.

«Estou muito feliz pela maneira como as pessoas me têm recebido em Sacramento.Falei com o coach Luke, logo na noite do draft, conversámos por cinco ou dez minutos e percebi o que ele esperava de mim», referiu.

«Também já conheci vários veteranos da equipa, conheci o Harrison [Barnes], o De'Aaron [Fox], o Tyreze [Haliburton], e deram-me boas indicações do que tenho de fazer e estou muito entusiasmado por começar a trabalhar com eles.»

Depois, claro, há Portugal. Neemias Queta diz não ter palavras para agradecer tudo o que lhe chega deste cantinho da Europa.

«O apoio que tenho recebido de Portugal tem sido imenso, não tenho palavras para descrever o que sinto com tanto apoio. Tenho recebido imensas mensagens, mas sou só um homem e não consigo responder a todas. Estou feliz por isso e fico ainda mais ansioso pelo futuro e pelo que posso fazer, acredito que vou continuar a evoluir e a merecer este apoio», diz.

«Nas redes sociais tem sido uma loucura? Sim, é verdade, tem sido bastante bom. Tenho visto alguns dos tweets mas não presto muita atenção. São coisas engraçadas, mas tento não olhar muito para aí.»