O camisola amarela do Tour, Jonas Vingegaard, perdeu o seu principal "escudeiro".

O belga Wout van Aert decidiu abandonar a 110.ª edição da Volta a França para poder estar presente no nascimento do seu segundo filho, conforme informado pela equipa Jumbo-Visma.

Embora não tenha alcançado qualquer vitória na prova, Wout van Aert teve uma participação ativa, com dois segundos lugares e dois terceiros.

«Como todos sabem, a Sarah está grávida e as coisas estão a ficar um pouco 'apertadas'. Em conversa com a equipa, decidimos que o meu lugar agora é em casa», explicou o ciclista belga de 28 anos, num vídeo publicado nas redes sociais da Jumbo-Visma.

Antes do início do Tour, 'WVA' já tinha anunciado que abandonaria a prova caso o nascimento do segundo filho estivesse iminente.

«Por um lado, é uma sensação estranha, mas não é um dilema. É uma decisão fácil. Sempre pensei que iria para casa quando a minha mulher indicasse que precisava de mim. Essa hora chegou», disse, destacando o apoio dos seus colegas de equipa, incluindo Vingegaard, 

Na edição anterior do Tour, Van Aert foi figura de destaque, tendo vestido a camisola amarela, ao vencer três etapas e a classificação da regularidade, estabelecendo um recorde de pontos, e foi eleito o 'super combativo'.

Este ano, o belga leva para casa o prémio de 'super combativo' da primeira semana da 'Grande Boucle'.

«Várias vezes tive pernas para ganhar uma etapa, mas não aconteceu», lamentou o ciclista, que, apesar do seu esforço em defender a liderança de Vingegaard e das numerosas participações em fugas, ocupava o 23.º lugar na classificação geral.

Com a decisão de Van Aert, a Jumbo-Visma ficará com seis corredores para defender a camisola amarela do dinamarquês, que lidera com 07.35 minutos de vantagem sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).