O tenista sérvio Novak Djokovic, vencedor do US Open na noite de domingo, ante o russo Daniil Medvedev, sublinhou o significado da conquista na sua vida e para a sua família, no título que coincidiu com o seu 24.º êxito em torneios do Grand Slam, marca absoluta que até então era pertença de Margaret Court.

«Significam tudo para mim [ndr: os 24 títulos do Grand Slam]. Tenho repetido ultimamente, mas a verdade é que continuo a viver o meu sonho de infância. Competir ao mais alto nível num desporto que me tem dado tanto a mim e à minha família, que me deu sempre todo o apoio, apesar de todas as dificuldades que passámos… Estou-lhes grato por isso», começou por afirmar o campeão, em declarações na cerimónia de entrega dos prémios, dedicando o troféu à família, equipa técnica e amigos.

O ponto que resolveu a final:

«É difícil descrever por palavras, mas o meu sonho quando tinha sete ou oito anos era tornar-me o melhor jogador do mundo e ganhar Wimbledon. Depois comecei a ter novos sonhos e estabelecer novos objetivos, mas nunca pensei que chegar aos 24 títulos do Grand Slam seria uma realidade. Nos últimos anos percebi que tinha algumas hipóteses de alcançar essa marca e pensei: porque não?», referiu ainda Djokovic, no seu discurso, com Daniil Medvedev a seu lado.

Depois de ter perdido a final de 2021 no US Open precisamente ante o moscovita, Djokovic, de 36 anos, venceu o seu quarto US Open da carreira à 10.ª presença na final do torneio, em três sets por 6-3, 7-6 (7-5) e 6-3. Um triunfo conseguido em três horas e 17 minutos.

A nível masculino, Djokovic distancia-se, nas conquistas do Grand Slam, dos 22 de Rafael Nadal e dos 20 de Roger Federer. É, ainda, o campeão mais velho do torneio nova-iorquino. Ganhou ainda o seu terceiro major numa mesma época pela quarta vez na carreira, depois de 2011, 2015 e 2021, sendo que em 2015 e 2021, tal como em 2023, foi finalista nos quatro.

Após o triunfo, Djokovic também fez uma homenagem ao antigo basquetebolista Kobe Bryant.