O piloto português Miguel Oliveira revelou, este sábado, não estar a «100 por cento» depois de ter caído na sessão de qualificação para o Grande Prémio de Portugal de Moto GP, que o deixou na 10.ª posição da grelha.

«Tive uma queda na segunda tentativa [ndr: de melhorar o tempo]. Perdi a frente [da mota]. Estava a melhorar nos dois primeiros setores, poderia ter ficado mais à frente. A quarta fila da grelha é o que temos de aceitar. Não estou a 100 por cento, tenho feridas nas mãos e braços e numa perna, mas não há muito que possa fazer do que gelo e tentar reduzir a inflamação», revelou ao piloto da KTM, aos jornalistas, após a sessão, considerando este «um resultado curto».

Apesar disso, o almadense diz não estar «preocupado com a corrida». Com estes pneus, não sabemos. Vamos saber amanhã, na corrida, o que conseguimos fazer. Espero uma corrida suave e ganhar lugares desde o arranque», perspetivou, notando que as várias quedas que aconteceram ao longo do dia – Jorge Martín e Marc Márquez também caíram – fazem parte do tipo de desporto em causa.

«É um desporto motorizado, é perigoso e quando se cai, tanto se pode sofrer alguma coisa, como não ter nada. Não se pode culpar o desporto», disse, afastando a ideia de que as quedas tiveram origem nos problemas com pneus.