Miguel Oliveira ressalvou, esta sexta-feira, que «nada está perdido», garantindo que tentará «agarrar» um dos dois lugares que dão acesso à segunda fase de qualificação do Grande Prémio de Portugal, em Portimão, naquela que será a segunda corrida no calendário da época de MotoGP.

Apesar do 17.º lugar nos treinos livres, o piloto da Trackhouse aponta à Q2: «Tenho de estar [confiante], obviamente. Nada está perdido, tenho de agarrar os dois lugares na Q1. À tarde fui logo ao limite, com um pneu médio atrás, e fiz logo 40-0. É que eu tenho para dar. [A pista] está escorregadia, no final do treino a temperatura desceu bastante e está um bocadinho traiçoeiro. Portimão é assim».

Miguel Oliveira ficou a 0,991 segundos do mais rápido, o italiano Enea Bastianini (Ducati), com o australiano Jack Miller (KTM) a ser segundo e o espanhol Marc Márquez (Ducati) em terceiro.

«No final primeiro setor é onde perco menos tempo. Não tenho muitas queixas a travar direito, mas não consigo fazer as cursas rápidas com a mota a virar no sítio certo», lamentou o piloto português, sublinhando que perde «muito tempo» no último setor, com «duas curvas a descer»

Miguel Oliveira venceu o Grande Prémio de Portimão em 2020. Na corrida de abertura da época, no Qatar, foi 15.º, arrecadando um ponto.

O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, disputa-se até domingo, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.