Não houve ‘match point’ no Mundial de MotoGP, no Grande Prémio do Qatar, mas o campeão do mundo Francesco ‘Pecco’ Bagnaia ficou mais perto de revalidar o título mundial.

O italiano tinha visto o rival Jorge Martin recuperar sete pontos na corrida sprint de sábado (ficando a sete de distância no Mundial) mas o espanhol estragou a prova de domingo logo na largada.

‘Martinator’ esteve longe de justificar a alcunha, falhou arranque e, ao patinar, perdeu várias posições. Tinha partido de quinto, e viu, a meio do pelotão, ao longe, Bagnaia saltar de quarto  para a liderança logo na primeira curva, passando Luca Marini, que tinha partido da ‘pole’.

A corrida foi uma longa história Ducati, entre a equipa oficial e as formações satélite.

Bagnaia perdeu a liderança – e quase deitava tudo a perder… - a duas voltas do fim, quando arriscou ao tentar recuperar a primeira posição, depois de ter sido passado por um surpreendente Fabio Di Giannantonio.

O piloto da Gresini Ducati, que não tem moto para o próximo ano… - obteve uma espetacular primeira vitória na carreira na classe rainha.

O pódio foi todo italiano, com Luca Marini na terceira posição. Três italianos, três Ducatis, três equipas diferentes! 

Derrotado do dia: Jorge Martin, que não foi além da décima posição e saiu de Losail a 21 pontos de distância de Bagnaia.

Ainda assim, haverá um máximo de 37 pontos para conquistar em Valência, no último grande prémio do ano. E a decisão do título mundial ficou mesmo adiada para última corrida.  

Oliveira ausente

Miguel Oliveira falhou a corrida, por lesão, depois de ter caído na primeira volta da corrida sprint, no sábado. O colega de equipa, o espanhol Raul Fernandez, desejou-lhe uma rápida recuperação, surgindo na largada com o número 88 do piloto português e uma mensagem de «rápidas melhoras».

Raul Fernandez foi 17º no Qatar.