Rodrigo, antigo avançado do Benfica, foi esta quarta-feira um dos porta-vozes, a par de Odriozola, da Espanha, o primeiro adversário de Portugal no Mundial 2018. O avançado destacou o elevado poder de concretização da seleção espanhola, recordando que a «Roja» goleou recentemente a Costa Rica (5-0) e a Argentina (6-1). Quanto ao jogo com Portugal, o avançado do Valencia guarda boas memórias dos tempos que passou na liga portuguesa, deseja o melhor à equipa de Fernando Santos, com exceção, claroe stá, para o jogo inaugural do Grupo B.
A Espanha qualificou-se para o Campeonato do Mundo de forma incontestável, vencendo o Grupo G, sem derrotas, com nove vitórias e um empate e 36 golos marcados em dez jogos. Ainda assim, a crítica aponta problemas de finalização no ataque, mas Rodrigo não concorda. «Esta seleção tem grandes jogadores, temos demonstrado isso em todos os particulares e nos outros jogos também, demonstrámos isso ao longo da qualificação. As posições estão bem preenchidas. Estamos preparados para dar o melhor pela Espanha. Contra a Costa Rica foram 5-0, com a Argentina 6-1. Não podemos falar de falta de golos», começou por referir.
Quanto ao primeiro jogo com Portugal. «Ainda estamos a pensar nos jogos de preparação que nos vão ajudar muito a chegar à fase final da melhor maneira possível. Temos de ter em conta as três equipas da fase de grupos. Já joguei em Portugal e desejo-lhes o melhor, menos quando jogarem com a Espanha», comentou.
Quanto ao seu futuro depois do Campeonato do Mundo. «A minha ideia é continuar no Valencia. Sinto-me um jogador importante e temos o grande objetivo com a Liga dos Campeões. Já venho a dizer isto há uns meses. Agora estamos todos muito concentrados na seleção porque nos custou muito a todos estar nesta convocatória final. Ninguém nos vai desconcentrar. O Mundial é um sonho de todos», referiu ainda.
