«É a oportunidade de ver a personalidade do senhor Foy, porque estou ansioso por saber o que ele escreverá no relatório sobre mim. Se fui expulso por estar dentro do campo, pergunto-me porque os outros não o foram, sobretudo um jogador que agrediu outro», questionou Mourinho, visivelmente irritado.
A confusão instalou-se depois da expulsão de Ramires, nos minutos finais, e levou representantes dos dois clubes a entrarem em campo.
«Estava no campo, como outras dez pessoas. Estava eu, os meus adjuntos, o Paul Lambert [treinador do Aston Villa], os seus adjuntos. Estávamos todos no relvado para tentar acalmar as coisas. Também estava o Agbonlahor, que veio por trás agredir o Ramires. Ele saiu do banco e puxou o Ramires pelo pescoço», assegurou o treinador dos «blues».
Mourinho contou que tentou falar com o árbitro por duas vezes, no campo e nos balneários, tendo-lhe pedido «educadamente» se lhe concedia cinco segundos, um pedido que viu recusado.
«Não comentarei os acontecimentos exteriores ao jogo, prefiro. Caso o faça, vou ter chatices», considerou.
No jogo, Willian também foi expulso, aos 68 minutos, por acumulação de amarelos, com o Aston Villa a aproveitar a vantagem numérica para por fim à série de 14 jogos sem perder do Chelsea no campeonato.
«Não estamos na corrida ao título», garantiu «Mou», cuja equipa tem seis pontos de vantagem sobre o Manchester City, que tem três jogos em atraso.
Lusa
RELACIONADOS
Mourinho expulso na derrota do Chelsea com Aston Villa
José Mourinho contratado pela Yahoo para ser comentador no Mundial
José Mourinho completa 51 anos de vida
José Mourinho e Jorge Jesus eleitos sétimo e oitavo melhores treinadores pela IFFHS
Eusébio: Mourinho diz que Eusébio «é imortal»