«Legalmente, a cremação é possível desde que as duas irmãs se dirijam a uma funerária e preencham a "cremation authorization form", um documento em que a família autoriza a funerária a cremar o corpo do sr. Castro. Nada mais», explicou Jessica Coth, porta-voz da «National Funeral Directors Association», organismo americano que representa todas as agências funerárias do país.
Recorde-se que Carlos Castro tinha deixado expresso, no seu livro «Solidão Povoada», que queria ser cremado e que as suas cinzas fossem espalhadas por Nova Iorque.
Segundo a lei americana, as cinzas de um estrangeiro não residente só podem ficar no país caso essa vontade tenha sido expressa, em vida, pelo falecido, o que aconteceu.
«Aos que me amam de verdade peço: quando morrer quero ser cremado e as minha cinzas atiradas pelas ruas de Broadway em Nova Iorque. E não me perguntem porquê», escreveu o jornalista.
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