Uma árvore centenária foi hoje retirada do olival que José Saramago tanto gostava na Azinhaga, e vai ser levada para Lisboa, onde ficará junto das cinzas do Nobel. É um ato simbólico e «um orgulho» para a terra natal, refere a Lusa.

Foi escolhida a mais densa e bela entre as trinta que restam dos milhares de oliveiras naquela zona e que Saramago refere várias vezes no livro «As Pequenas Memórias», criticando o abate destas árvores companheiras de infância e adolescência.

Saramago viveu na Azinhaga, concelho da Golegã, até aos dois anos, deixando a aldeia com os pais, que se mudaram para Lisboa, mas voltou anualmente à aldeia para passar as férias do verão até aos 15 anos.