Levar o portátil para a conferência de imprensa, para explicar porque é que se foi expulso?

Sim, aconteceu na última noite, na liga norte-americana de basquetebol (NBA) e o protagonista foi Mike Brown, técnico dos Sacramento Kings, expulso durante o encontro que terminaria com derrota ante os Milwaukee Bucks após prolongamento (143-142).

Quando faltavam nove minutos e 27 segundos para o final do quarto e último período regulamentar, a fúria de Brown levou-o a tirar satisfações com o árbitro mais próximo, Intae Hwang. Entrou no terreno de jogo durante os protestos e acabou imediatamente expulso, com o basquetebolista Malik Monk, da sua equipa, a agarrá-lo para o conter.

Na sala de imprensa, Brown foi preparado e equipado, mostrando, no portátil, as ações que o deixaram insatisfeito.

«Eu conheço [os árbitros] David Guthrie e Brian Forte. Grandes homens, grandes árbitros. Não conheço o Intae, mas ele parece boa pessoa. São humanos, todos cometem erros. Só quero mostrar-vos porque é que eu fui expulso», referiu, antes de detalhar.

«Isto é no terceiro período, a 1m28s do fim. Podem ver, ir atrás e ver: o [De’Aaron] Fox põe a mão dele na anca do Dame [Damian Lillard]. Contacto acidental, ele não o puxou, nem nada. Ele mal coloca as mãos dele lá. Deram três lançamentos livres. Ao intervalo, estávamos a perder, penso eu, 19-5 nos lançamentos livres. E sei que isso por vezes acontece, mas é frustrante», assinalou Brown.

No seu discurso após o jogo, o técnico dos Kings focou as suas explicações em dois aspetos: a regra da verticalidade, em que as mãos/braços devem estar para cima para que não se considere uma infração, bem como a alegada falta sobre De’Aaron Fox, que ditaria a sua expulsão. O técnico deixou notas positivas à equipa de arbitragem pelo aspeto da comunicação ao longo do encontro, mas deixou reparos à falta de consistência nas decisões.