2. Solução. Pode ser... Desde que fique previsto que possam perder os dois clubes. Às vezes, ninguém merece mais que o zero e vencer só porque tem de ser é um mau princípio para um jogo que move tantas paixões. Como um adepto explicaria a outro de outras cores? «Jogámos mal nos 90 minutos, mas fomos perfeitos nos penalties», ou «Aquele 10 é um artista, foi o melhor em campo. Ai, aquele penalty!»? Ridículo, não? A FIFA devia estabelecer critérios: menos de dez remates à baliza dava zero, daí para cima já se tinha visto alguma coisa e podiam fazer shoot-out, penalties ou jogar prolongamentos atrás de prolongamentos. O que fosse!
3. Piedade. E se não houvesse jogo, mas apenas penalties? Há jogos tão maus, tão maus que o melhor mesmo é que nunca tivessem existido. Aí sim premiava-se a sorte, mas poupava-se o adepto ao desespero e à angústia. Valeria certamente a pena. Claro que poucos pagariam para ver só o «tiro ao boneco», mas, depois de dois ou três jogos maus, podiam aumentar o castigo com grandes penalidades à porta fechada. Até que alguma coisa havia de melhorar. Ou não. Como se prevêem os jogos maus? Não é preciso ser bruxo!
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