A demissão de José Eduardo Bettencourt de presidente do Sporting não passou sem interferências no plantel. O treinador Paulo Sérgio admite isso mesmo, mas está esperançado em que todos no grupo «se abstraiam e se foquem nas tarefas de cada um». Ainda assim, não esconde que este é «um momento estranho, anormal, e que obviamente cria um ambiente diferente».

Mas será que essa turbulência vivida vai notar-se no relvado, frente ao Penafiel? «Acho que os profissionais têm de estar concentradíssimos na tarefa de cada um, temos de justificar porque fomos contratados para representar este clube», lembrou o técnico.

Nessa medida, Paulo Sérgio também recordou o papel do público. «O que peço é que apoiem os jogadores, neste momento, os jogadores têm de funcionar como os nossos filhos», começou por comparar.

«Quando nos apresentam um problema, não os mandamos para fora de casa, pelo contrário apoiamo-los, por isso peço que apoiem os jogadores, porque é preciso tranquilidade para se fazer um bom jogo», afirmou.

Na retina, ainda a derrota que espoletou toda a situação: «Não jogámos mal com o Paços, não vamos sofrer golos do meio-campo todos os dias. A criticar critiquem-me a mim.»

Ainda assim, que quota tem a equipa no momento directivo vivido no clube? «O grupo tem sempre assumido as responsabilidades, estamos unidos e solidários, vamos tentar dar uma boa resposta e procurar uma vitória», declarou.