Alexandre Goulart
O brasileiro continua a ser uma das explicações para a boa temporada do Nacional. Mesmo quando a equipa não ganha. Esta tarde esteve em quase tudo o que a formação de Manuel Machado fez de melhor. Antes de tudo o resto pelo golo que marcou, claro, aparecendo na zona de perigo para finalizar tranquilamente. Depois ainda teve três assistências que mereciam terminar em golo, mas Miguelito, por duas vezes, e Spadacio falharam. Continuou a estar em todas e foi vê-lo até aliviar bolas na área defensiva.
Orahovac
O sérvio começou pouco feliz, como a equipa, aliás, mas teve um instante de inspiração sobre o intervalo, e com isso moralizou-se para uma exibição agradável e empurrou também a própria equipa para uma clara superioridade na segunda parte. O momento de inspiração foi no último minuto da primeira parte, num livre superiormente marcado. Já na segunda parte quase repetia o feito, mas Diego Benaglio defendeu em grande estilo. O Penafiel cresceu com as intervenções de Orahovac, mas não chegou para ganhar.
Diego Benaglio
O guarda-redes suíço foi mais uma vez preponderante no bom resultado do Nacional. Duas intervenções de grande qualidade seguraram na altura o empate e permitiram à equipa continuar a sonhar com o triunfo. Na primeira voou em grande estilo para afastar para canto um remate com selo de golo de Orahovac, na segunda saiu rápido dos postes a fazer a mancha a um remate do isolado Dill. No golo adversário nada poderia fazer.
Miguelito
Começou o jogo na direita do ataque, por onde se manteve em toda a primeira parte. A posição que não será bem a dele, mas foi daí que mais perigo causou para a baliza do Penafiel. Foi dele, por exemplo, a jogada do golo de Alexandre Goulart, fintando duas vezes Pedro Araújo, e foram dele ainda mais duas ocasiões de golo desperdiçadas. Na segunda parte, com a saída de Spadacio, colou-se à esquerda e esteve menos perigoso.
Chilikov
O búlgaro foi o ás de trunfo lançado por Manuel Machado. O golo do Penafiel mesmo sobre o intervalo empatara o jogo e pedia alterações na equipa do Nacional, o treinador resolveu-se pela entrada do forte e possante ponta-de-lança e a aposta foi premiada. Foi Chilikov que fez o golo do triunfo, num remate à boca da baliza, à matador mesmo. No resto trouxe mais agressividade ao ataque e ofereceu à equipa outro tipo de soluções.