«O CDS/PP-M é frontalmente contra o modelo para a RTP defendido por António Borges, destacado militante do PSD nacional», diz o partido em comunicado assinado pelo seu presidente, José Manuel Rodrigues, numa citação da agência Lusa.
O CDS/PP-M declara-se contra a solução de António Borges porque «não vê os trabalhadores da televisão pública como sendo peças descartáveis, facilmente dispensáveis» e porque entende que «o serviço público de televisão não pode ser medido, unicamente, pelo vetor financeiro» frisando que «é fundamental que o Estado racionalize as suas despesas, mas é também fundamental que os cortes não sejam cegos».
No que respeita à regionalização da RTP-M, o CDS/PP-M entende que «no atual momento político e com o atual poder político, que já deu bastas provas de não ser capaz de lidar com a diferença de opiniões, com o pluralismo e com o natural e salutar debate político, seria um erro de enormes proporções, que poderia acrescentar ainda mais condicionalismos à liberdade de expressão na Região Autónoma da Madeira».
Para os centristas, «a RTP-M deve ser cada vez mais um canal virado para os problemas da Região e da Autonomia, mostrando as diversas facetas do arquipélago».
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