O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, não quis comparar a vitória de Cavaco Silva nestas presidenciais com uma «espécie de primárias para as eleições legislativas».

«O PSD não irá à boleia de qualquer eleição», disse tendo reafirmado mais à frente na sua intervenção na sede do partido que «a eleição de Cavaco Silva não é um sinal partidário».

«Quero felicitá-lo porque o país se empenhou nesta campanha convencido que o país ganha com esta aposta», começou por dizer na sua intervenção. Passos Coelho considerou que Cavaco Silva exerce uma magistratura acima dos partidos» e que «Cavaco Silva mantém toda a sua independência face àqueles que o apoiaram» - vincou. «Julgo que o país respondeu que se sente mais confiante com Cavaco Silva», admitiu.

«Temos aspiração de poder vir a governar durante o próximo mandato de Cavaco Silva, que serão nos próximos 5 anos», admitiu ainda.

«Não quero antecipar nenhum cenário de crise em Portugal. Se o PSD estivesse interessado em abrir uma crise política em Portugal e de queda do governo, teria tido já muitas oportunidades para o fazer», desdramatizou Passos Coelho.

«Julgo que se inicia um novo ciclo político, julgo que o país pode hoje estar mais confiante, que, não sendo o Presidente da República uma figura decorativa, terá uma intervenção para unir o país (...) numa situação em que, como sabemos, a economia se está a fundar».

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