O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) defendeu esta quinta-feira que o relatório do regulador sobre o caso Relvas/Público tem «muita matéria» para ser trabalhada «politicamente» pelos deputados, «com ou sem ministro no Parlamento».
Em declarações à agência Lusa, Carlos Magno sustentou que «o Parlamento deve ler o relatório da ERC, porque há muita matéria que será interessante trabalhar (...). Ao ler o relatório, pode trabalhar o caso politicamente, com ou sem ministro».
O relatório, divulgado na quarta-feira, iliba o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que tutela a comunicação social, de «pressões ilícitas» sobre o jornal «Público» e a jornalista Maria José Oliveira.
Contudo, o documento, aprovado por maioria, realça o «tom exaltado» de Relvas e a ameaça de deixar de falar com o Público, considerando que tal comportamento «poderá ser objeto de um juízo negativo no plano ético e institucional», ainda que a ERC entenda que não lhe compete «pronunciar-se sobre esse juízo».
Esta quinta-feira, o PS anunciou que vai voltar a requerer a presença no Parlamento do ministro Miguel Relvas, para esclarecer os «comportamentos eticamente reprováveis» invocados pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
A denúncia de «pressões» de Miguel Relvas sobre o «Público» e a jornalista Maria José Oliveira, rejeitadas pelo ministro e reiteradas pela direção do jornal, foi feita em maio pelo Conselho de Redação do diário.
Política
21 jun 2012, 23:47
Carlos Magno: relatório da ERC tem «matéria» para análise na AR
Presidente da entidade reguladora diz que conteúdo pode trabalhado pelos deputados mesmo sem ida da Relvas ao Parlamento
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