O mesmo responsável destacou à margem do III Fórum do Sector Regulador e Fundos de Pensões, que «há um benefício fiscal exclusivo destes produtos públicos» e que «estes não podem ser utilizados pelos outros produtos».
José Veiga Sarmento considera ainda que com esta iniciativa «não são dadas as mesmas capacidades de escolha que existem nos produtos que são feitos pelos privados».
Quanto ao facto de os privados poderem vir a melhorar os seus produtos, José Veiga Sarmento refere que, «vamos ver o que vai acontecer e o que se tem de melhorar. Iremos observar o que o estado vai conseguir fazer como gestor de activos», sublinhando ainda que «a nível de gestão, neste momento, está tudo do lado dos privados».
Crise afectou valor dos activos financeiros
O Administrador Executivo do BPI Pensões afirma ainda que a actual crise «afectou o valor dos activos financeiros e, por isso, o valor dos fundos, (quer os de investimento, quer os de pensões)».
«Esta crise um dia acabará e os mercados financeiros começarão a funcionar e a obter possibilidade de rentabilizar o capital obtido», acrescenta.
No caso concreto do BPI, o seu fundo de pensões obteve um rendimento de cerca de 18% em 2007, «o que deixa o banco numa situação favorável em relação aos seus resultados e ao que está a investir», conclui.
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