«O ministro deixou claro que a Qimonda tem importância político-industrial para a Alemanha», disse Tillich após o encontro, avança a Lusa.
O governador garantiu ainda que a Saxónia, em cuja capital, Dresden, está situada a principal fábrica da Qimonda, «cooperará estreitamente» com o governo federal na procura de soluções para salvar a empresa, que declarou falência a 23 de Janeiro, mas tem meiso para continuar a laborar até finais de Março.
A Saxónia e o governo federal pretendem também expôr à Comissão Europeia a situação da Qimonda, «e tornar claro nas conversações que há o risco de emigração para fora da Europa» de uma tecnologia avançada de fabrico de «chips» de memória.
A produção de «chips» em Dresden ultimada na Qimonda de Vila do Conde, que emprega 1700 pessoas, e foi o terceiro maior exportador português, em 2008.
A Qimonda obteve um financiamento de 325 milhões de euros em finais de Dezembro, mas menos de um mês depois declarou falência, alegando que seria necessário quase o dobro desta verba para fazer face aos seus compromissos.
O plano de financiamento envolvia 150 milhões de euros do Estado da Saxónia, 100 milhões de Portugal, através de um grupo liderado pela Caixa Geral de Depósitos, e 75 milhões do principal accionista, a Infineon.
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