O ministro das Obras Públicas está consciente de que o Presidente da República pode vir a vetar as bases de concessão do primeiro concurso do projecto de alta velocidade, mas disse não ver razões para que tal venha a acontecer.

«Há um decreto-lei com as bases do contrato de concessão que tem de ser aprovado em Conselho de Ministros e que tem de ser promulgado pelo senhor Presidente da República», explicou o ministro segundo a agência Lusa, acrescentando «não temer» que o veto do Presidente da República venha a concretizar-se.

«Estou convencido que [a alta velocidade] é um projecto da maior importância para o país e não vejo razão para o veto», acrescentou esta segunda-feira na Assembleia da República.

O concurso para a construção e exploração do troço Poceirão-Caia está actualmente na fase de análise das propostas finais dos dois consórcios finalistas, liderados pela Brisa/Soares da Costa e pela Mota-Engil.

O ministro reafirmou que as obras para a rede de alta velocidade vão começar «no final de 2010», altura em que o Estado vai começar a investir no projecto.