A empresa sublinha em comunicado que, para este resultado, contribuíram essencialmente «eventos não recorrentes associados a mais-valias na alienação de activos imobiliários», bem como uma componente «mais expressiva» de encargos financeiros e também devido à subida da taxa de juro de referência no mercado.
O volume de negócios cresceu 26% para 1.879 milhões de euros no mesmo período.
Por outro lado, o «cash flow» operacional cresceu 11% para 127 milhões de euros.
O segmento de retalho alimentar representou 1.309 milhões de euros de volume de negócios, mais do que o de base não alimentar que se situou nos 494 milhões de euros.
Neste universo, a Sonae Distribuição alude ao incremento feito no grupo comparável de lojas (mais 2%), o crescimento orgânico empreendido (de mais 42 mil metros quadrados nos últimos 12 meses para um total de cerca de 100 novas lojas) e a integração dos novos espaços adquiridos no final de 2007 à Carrefour Portugal.
A Sonae Distribuição refere ainda que neste período se deu a concretização da entrada no mercado espanhol, com a abertura de duas lojas Sportzone nos últimos meses, no âmbito de um plano de rápido crescimento a curto prazo.
No final do primeiro semestre, o endividamento do grupo ascendia a 1.380 milhões de euros.
Atenta a oportunidades de consolidação
A Sonae Distribuição conta manter, até ao fim do ano, a sua estratégia que passa pelo crescimento orgânico e o reforço da proposta de valor para os clientes.
«Assumindo a sua condição de operador de referência, a Saone Distribuição está igualmente atenta a eventuais oportunidades de crescimento pela via de operações de fusão e aquisição que possam ocorrer, em várias geografias, desde que as oportunidades apresentem valorizações razoáveis», acrescenta.
As acções da Sonae SGPS encerraram esta quarta-feira a desvalorizarem 1,46% para 0,68 cêntimos.
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