A TAP está no grupo das nove companhias aéreas europeias que têm qualidades para «sobreviver» no sector da aviação, mas outras têm um futuro incerto, adverte um estudo de um banco de investimento britânico, citado pela agência «Lusa».

Na opinião de um analista do BlueOtar Securities, o aumento do preço do petróleo vai «transformar a indústria do transporte aéreo» e mais de 50 companhias estão em risco de desaparecer, entre as quais a italiana Alitalia.

«As margens de 10 por cento e melhores estão a ser apagadas pelos custo do combustível», afirma Douglas McNeil, num relatório datado de meados de Julho.

«O problema é que, para começar, nem muitas transportadoras aéreas tinham margens assim tão boas», escreve McNeil, que coloca um «grande ponto de interrogação sobre o seu futuro».

No primeiro grupo dos sobreviventes, afirma, estão a britânica British Airways, a alemã Lufthansa e a franco-holandesa Air France-KLM, que beneficiam do «poder do preço e a força financeira».

Os mesmos predicados são a tábua de salvação das duas principais companhias de baixo custo, Easyjet e Ryanair. E ainda acima da linha vermelha estão, segundo McNeil, a TAP, a espanhola Iberia, irlandesa Aer Lingus e a finlandesa Finnair.