A administradora do ActivoBank7, Dulce Mota, reconhece que 2008 vai ser um «ano difícil».

À margem da apresentação de resultados de 2007, que decorreu esta terça-feira no Tagus Park, a responsável lembrou que o primeiro trimestre revelou um início de ano «turbulento».

No entanto, segundo Dulce Mota, assiste-se a uma inversão do sentimento do investidor, uma vez que põe de lado uma atitude de receio, para adoptar uma de «vontade de entrar no risco».

Para os próximos tempos, o ActivoBank7 espera que «o segundo semestre se vá revelar melhor do que o primeiro, apesar de adoptarmos uma postura realista, pois as dificuldades vão estar presentes».

O ActivoBank7 alcançou no ano de 2007 um resultado líquido de 2,319 milhões de euros, o que representa um crescimento anual de 58 por cento, segundo os dados avançados esta terça-feira, em conferência de imprensa.

Novos produtos em vista

Em relação ao património financeiro, houve uma quebra de 10% nos fundos de investimento mas um crescimento de 51% no depósito a prazo.

Apesar da volatilidade do mercado, os investidores revelaram um comportamento «curioso», principalmente no que se refere aos depósitos a prazo e no serviço de «trading», adiantou a administradora do banco.

Quanto a projectos, Dulce Mota adianta apenas que «estão a ser preparados novos produtos para este ano», um deles será apresentado ao mercado no próximo mês.

«O projecto de expansão continua em estudo», concluiu.