A actividade económica continua a dar sinais negativos. O consumo privado também. Não há optimismo que resista à crise internacional e ao aumento do custo de vida.

Em Junho de 2008, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma nova diminuição em relação ao valor observado em Maio.

No mesmo mês, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, voltou a diminuir face ao mês anterior.

Mas não são só os portugueses, nem apenas os consumidores que estão deprimidos. No segundo trimestre de 2008, de acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, a confiança dos consumidores e a confiança nos sectores da indústria e do comércio a retalho diminuíram face ao primeiro trimestre de 2008. No mesmo período, a confiança no sector da construção registou um aumento, enquanto a confiança nos serviços apresentou uma estabilização face ao valor observado no primeiro trimestre de 2008.