A operação incluiu a venda da marca, da rede de distribuição, das fórmulas e dos materiais dos pontos de venda, que pertenciam à Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), escreve a edição de hoje do jornal «Valor Económico».
Estes activos foram adquiridos pela Ambev, em Novembro do ano passado, por 10 milhões de dólares, mas a operação não foi aprovada pelas autoridades reguladoras da concorrência.
As duas fábricas da Cintra, nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, adquiridas em Março do ano passado, por 150 milhões de dólares, permanecem com a Ambev.
A venda dos activos ao grupo brasileiro Schincariol obedece à determinação do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), órgão ligado ao Ministério da Justiça e responsável pela defesa da livre concorrência no país.
Schincariol com 13% do mercado
De acordo com a decisão, anunciada em Janeiro deste ano, a Ambev foi autorizada a comprar as fábricas, mas teria que se desfazer da marca e da rede de distribuição que pertenciam ao grupo português.
Segundo maior grupo cervejeiro no Brasil, atrás apenas da Ambev, a Schincariol detém cerca de 13% do mercado brasileiro de bebidas.
No ano passado, a Schincariol facturou 4,5 mil milhões de reais (1,73 mil milhões de euros), com mais de 630 mil pontos de venda em todo o país.
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