Numa nota de esclarecimento enviada à agência «Lusa», o DCIAP adianta que as buscas visaram, essencialmente, «recolher elementos da contabilidade e dos circuitos financeiros das diversas sociedades» do grupo Estoril-Sol.
«Nas diligências realizadas, em diversos pontos do país, participaram elementos da Inspecção Tributária, oriundos das Direcções de Finanças de Braga, Porto, Aveiro e Lisboa, elementos da Brigada Fiscal-GNR, peritos informáticos e magistrados do DCIAP», informa a nota.
A Operação Furacão, que averigua suspeitas de crime de fraude fiscal e branqueamento de capitais, começou no final de 2005, com investigações em quatro bancos-BES, BCP, BPN e Finibanco-tendo-se alargado a mais de duas centenas de empresas de diversos ramos de actividade económica.
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