A consultora Loow, que funciona em regime de franchising, quer entrar em bolsa e internacionalizar a actividade. Para já, nunca antes de 2010, altura em que quer conquistar a liderança no mercado nacional, revela à Agência Financeira (AF) a administradora Tânia Vieitas.

Espanha, Holanda e Reino Unido são as apostas desta consultora, uma vez que, segundo a mesma, são considerados mercados em que esta actividade está muito desenvolvida.

Nesta primeira fase, estarão afastados países como o Brasil ou os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop). «Pode haver interesse, mas como são mercados em que a consultadoria financeira não está muito desenvolvida, a penetração seria mais demorada e difícil».

Alcançar 30 lojas

Em termos de volume de negócios, Tânia Vieitas acredita atingir, até ao final do ano, 10 milhões de euros e 18 milhões ao final de 12 meses de actividade.

A par da liderança em 2010, a Loow prevê atingir as 30 lojas. Braga, Grande Porto e Lisboa, zona Oeste, Alentejo e Algarve são as apostas da consultora.

«Nesta primeira fase estamos a dar primazia às principais capitais de distrito, que são zonas onde há mercado de crédito à habitação, que é o caso da Grande Lisboa, Algarve e Braga. Até ao final do ano contamos ter aberta uma loja própria na zona de Lisboa», adianta à AF.

O programa de franchising é composto por três sistemas: «easy», «mobile» e «pro advisor». Os direitos de entrada e a remuneração aos franchisados varia consoante a modalidade escolhida.

Quando questionada sobre se a moda do «low cost» veio para ficar, Tânia Vieitas diz apenas que «as pessoas estão a optar pelo Lidl em vez do Continente».