«Temos um compromisso de não excluir ninguém. Temos folga financeira para aguentar um mau ano. Mas podemos vir a cortar subsídios e investimentos. Vamos possivelmente reduzir salários», avançou o responsável, realçando que a empresa vai fazer um acordo com os seus funcionários nesse sentido.
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O mesmo responsável disse ainda que a empresa «não sabe ao certo quanto tempo vai durar esta crise, nem como sair dela» e, por isso mesmo, «já avisou os accionistas no sentido de poder vir a haver um eventual corte nos dividendos», referiu no Congresso da Associação Portuguesa de Empresas Familiares, que está a decorrer esta quarta-feira, em Lisboa.
«Queremos ser uma empresa independente dos créditos dos bancos», acrescentou.
Recorde-se que actualmente a empresa conta com cerca de 50 mil trabalhadores.
As acções da empresa estão a cair 1,71% para os 3,61 euros.
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