Diz a Lusa que a avaliação foi feita esta quarta-feira em Bilbau pelo presidente da Iberdrola, Ignácio Sanchez Galán, num encontro com os jornalistas antes da Junta de Accionistas da maior eléctrica espanhola.
Num momento de crise, sublinhou Galán, é crucial promover um novo modelo económico «mais competitivo, mais aberto e liberalizado, mais internacionalizado e mais orientado para a inovação».
«Para isso é necessário que a economia conte com potentes grupos empresariais globais que sirvam de impulso para a internacionalização do tecido industrial espanhola», disse, fomentando o diálogo e o consenso entre todos os parceiros sociais.
Para Galán, os principais desafios do sector energético em Espanha, à semelhança de outras nações europeias, são «a redução da dependência energética exterior, garantir a segurança do fornecimento e reduzir as emissões».
Empresa tem investimentos «ambiciosos»
Desafios que obrigam a criar um marco regulamentar que «incentive o investimento» permitindo assim ao sector energético «ter o efeito de impulsionador da economia, com efeitos de arraste para outros sectores».
A Iberdrola, por seu lado, continuará a apostar num programa «ambicioso de investimento», consolidando a sua posição actual como «primeiro grupo energético nacional, líder eólico mundial e quinta eléctrica do mundo e terceira empresa do Ibex 35».
Depois de investir mais de 50 mil milhões de euros nos últimos oito anos, a empresa espanhola antecipa investir este ano mais de 4.200 milhões de euros, apostando em particular na consolidação do crescimento a longo prazo.
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