A nova regulamentação, apresentada em Manhattan no âmbito do Dia da Terra, pretende reduzir o consumo energético e o seu custo (em cerca de 580 mil euros/ano), bem como as emissões de gases contaminantes dos edifícios nova-iorquinos, responsáveis por 80 por cento do dióxido de carbono emitido na cidade, avança a Lusa.
As novas regras - que vão visar edifícios públicos, comerciais e residenciais - incluem requisitos ecológicos que todos deverão cumprir quando realizarem alguma renovação, auditorias energéticas obrigatórias a cada 10 anos no caso das maiores estruturas e o uso de iluminação de baixo consumo nas superfícies comerciais.
Estas e outras medidas deverão resultar na criação de 19 mil novos empregos no sector da construção, de acordo com os cálculos da Câmara Municipal de Nova Iorque, que tem perdido dezenas de milhar de postos de trabalho devido à crise.
Hoje foi também galardoado o governador do Estado de Nova Iorque, David Paterson, devido ao seu compromisso com o meio ambiente, patente na renovação da lei da reciclagem de embalagens, que já inclui as garrafas de águas.
Paterson anunciou também a sua intenção de reduzir os pesticidas aplicados nos jardins do Estado e assinalou que, em 2015, 45 por cento da electricidade de Nova Iorque tem de ser fornecida por fontes renováveis.
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