No mesmo encontro, e de acordo com a agência Lusa, o responsável desafiou o Porto a desenvolver o comércio na Baixa e nas zona histórica e ribeirinha de forma a poder «competir sadiamente» com a margem esquerda do rio, em Vila Nova de Gaia.
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Belmiro usava da palavra na cerimónia organizada pela Câmara do Porto para comemorar os 35 anos da revolução do 25 de Abril de 1974, durante a qual foi distinguido com a Medalha de Ouro da Cidade.
Houve ainda um desafio lançado: no seu entender, o Porto deve ter «uma ambição sem limites» e a desenvolver o seu centro histórico e a zona comercial, nomeadamente a Ribeira.
Associação acusa empresário de «destruir» cidade
No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, o empresário reagiu então ao comunicado emitido pela Associação de Comerciantes do Porto, que contesta a atribuição desta distinção ao presidente do grupo Sonae, acusando-o de ter contribuído para a destruição da baixa.
No seu comunicado, a Associação de Comerciantes considera que Belmiro de Azevedo «nada fez» em prol da cidade do Porto, que possa ser digno do mérito e «que possa ter compensado a cidade da destruição que causou ao seu genuíno património humano e empresarial» através da implantação de vários grandes centros comerciais na periferia.
«Em nome dos pequenos comerciantes que encerraram e dos que, em condições concorrencialmente adversas, persistem na luta diária pela sobrevivência, afirmamos que esta medalha de mérito lhes pertence pelo muito que contribuíram para o desenvolvimento do casco histórico e centro do Porto», afirma o comunicado da Associação.
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