O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, comentou esta segunda-feira as várias situações de novos despedimentos, que têm sido anunciados nas últimas semanas, lembrando que «é ao nível do emprego que estão os impactos mais pesados e dolorosos» da crise financeira.

Durante a apresentação da «Iniciativa Emprego 2009», o ministro sublinhou que está a dar «todo o apoio» às situações alvo de negociação, nomeadamente a da Qimonda, e lembrou que o impacto das medidas de apoio ao emprego têm a ver «com a capacidade de mobilização».

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«Temos participado em todos os planos», disse o ministro quanto à postura do seu ministério.

Vieira da Silva reconheceu que o desemprego surge associado a «factores de fragilidade social» e torna mais elevado «o risco de exclusão».

No entanto, sublinhou: «Mesmo em situação de recessão, a economia continua a gerar novos empregos», disse. Para tal, recordou que o registo electrónico de novos trabalhadores na segurança social contou com 140 mil registos no último trimestre.

«O mercado tem um dinamismo, não tão elevado, mas ainda assim um dinamismo», disse Vieira da Silva.