A instituição aponta agora para um crescimento da economia da Zona Euro de 2,7% este ano, em vez dos anteriores 2,5%.

De resto, o banco eleva também as previsões relativas à taxa de inflação para o ano corrente, que passam dos 1,9% para 2%.



Sobre as taxas de juro, o BCE reitera que as mesmas continuam a ser acomodatícias, tendo em conta o actual contexto económico da área do euro. O banco volta a prometer «uma forte vigilância» sobre as pressões inflacionistas, o que sustenta as expectativas dos analistas para um novo aumento das taxas depois do Verão, dos actuais 4% para 4,25%.

O banco sublinha ainda no boletim mensal que as condições de financiamento continuam a ser, em termos gerais, favoráveis, que o crescimento da oferta monetária e dos créditos é vigoroso e que a liquidez é elevada.

A subida dos preços do petróleo, as limitações de capacidade e o possível aumento dos salários, entre outros factores, são apontados como ameaças à estabilidade de preços.