«Nas situações em que empresas de países da União Europeia (UE) empreguem trabalhadores de outro países da UE propõe-se que, no caso de ocorrer discriminação salarial e de outros direitos e regalias inerentes à relação laboral, as empresas empregadoras dos países de acolhimento sejam sancionadas», afirmou o presidente do Sindicato.
Albano Ribeiro falava à «Lusa» após ter reunido esta manhã com deputados no Parlamento Europeu do Bloco de Esquerda e do PCP para lhes manifestar a intenção de «acabar com as desigualdades sociais e laborais» na Europa.
Segundo defendeu, as empresas empregadoras dos países de acolhimento devem ser sancionadas com a suspensão do alvará por um período não inferior a três anos caso não garantam os direitos aos trabalhadores de outros países.
O sindicato defende ainda que estas empresas devem ficar impossibilitadas de concorrer a obras públicas e privadas.
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