Nos primeiros dois meses a execução de penhoras fiscais de automóveis, salários, contas bancárias ou imóveis ficou aquém do previsto, ameaçando as metas de cobrança intermédias, refere o «Diário de Notícias».
Os cifrões não estão consolidados, mas algumas repartições de Finanças estão a receber «sinais de alarme» com o próprio director geral de impostos, José Azevedo Pereira, a fazer marcação cerrada às respectivas chefias, apurou o jornal.
Azevedo Pereira enviou no princípio desta semana, para algumas repartições um e-mail personalizados, chamando a atenção para o fraco desempenho dos serviços na execução fiscal, no que é visto como «um autêntico puxão de orelhas». Um acompanhamento pessoal para obrigar os chefes de repartição a intensificar as penhoras fiscais.
«Os objectivos em Janeiro e Fevereiro não foram atingidos», descrevem algumas das mensagens electrónicas personalizadas, recebidas pelos chefes de repartições, disse fonte da máquina fiscal. É a primeira vez que um director geral se dirige aos serviços de forma directa. Por norma, cabe aos directores distritais de Finanças ou ao director do núcleo tributário vigiarem o cumprimento das metas impostas aos serviços.
Portugal
19 mar 2008, 09:04
Fisco acciona alarme por causa de queda das penhoras
Director-geral dos Impostos enviou mail a dar puxão de orelhas às repartições de Finanças
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