A agência internacional de ratings Fitch diz que a dispersão em bolsa das áreas de renováveis é uma boa opção de financiamento para as empresas de energia.

Numa nota, a agência lembra que têm entrado nos mercados de capitais várias empresas de energias renováveis, como foi o caso da EDP Renováveis, o que considera de «positivo».



«As ofertas públicas iniciais (IPO) das empresas de renováveis permitiram às eléctricas fortalecer-se financeiramente e obter financiamento para investimentos futuros», refere a Fitch.

Embora admita que a dispersão em bolsa das renováveis dificilmente tenham um impacto positivo nos ratings das utilities, a agência considera que ajuda a uma maior transparência no sector das chamadas «energias limpas».

As dispersões em bolsa são boas para o perfil de crédito das empresas mas os fundos obtidos com estas operações são normalmente utilizados para aumentar a capacidade de geração de energia, onde os custos têm disparado. Razão pela qual, a prazo, o efeito da Oferta Pública Inicial (IPO) na EDP Renováveis na dívida do grupo deverá ser limitado.

A agência considera que existem condições para novos IPO de empresas de energias renováveis, graças à grande apetência dos investidores por activos deste sector e também ao facto de estas empresas terem necessidade de fundos para financiar o aumento da sua capacidade de geração de energia.