O Governo garante que não vai apresentar qualquer orçamento rectificativo este ano, apesar da crise financeira internacional, que promete fazer abrandar a economia mundial e que levou já o Executivo a rever em baixa a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português para este ano, de 2,2 para 1,5%.

«Não precisamos de nenhum orçamento rectificativo porque os orçamentos rectificativos destinam-se a aumentar a despesa e nós não vamos por esse caminho», disse o primeiro-ministro, no debate quinzenal que decorre esta quinta-feira na Assembleia da República.

A garantia foi dada em resposta ao deputado do CDS, Paulo Portas, que questionava José Sócrates sobre a possibilidade de as receitas do Estado se verem comprometidas pelo actual momento económico.

José Sócrates manteve, inclusivamente, a promessa de que o Executivo vai «apresentar este ano o défice mais baixo da democracia portuguesa». Recorde-se que a meta do Executivo para o défice orçamental deste ano é de 2,2%.