De acordo com o Relatório anual sobre o sector segurador e fundos de pensões, apresentado esta quarta-feira pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP), o valor ficou pouco acima dos 12 mil milhões de euros.

A descida decorre do ramo Vida, que corrigiu parte do crescimento atípico registado nos anos anteriores. Já o ramo Não Vida, estabilizou, «em linha com a evolução económica do país». Uma tendência que era já «expectável e que é influenciada pela tributação da poupança e pela transposição da directiva da poupança», como explicou o director de relações institucionais do ISP, Gabriel Bernardino, em conferência de imprensa.

No ramo Vida, os resultados operacionais mantiveram-se negativos em mais de 500 milhões de euros, apesar de uma ligeira melhoria, sendo compensados pelos resultados financeiros, que foram positivos, apesar de uma queda, para menos de mil milhões de euros. Já no ramo Não Vida, deu-se uma inversão da tendência de subida nos resultados operacionais, sendo que os resultados financeiros fortemente positivos foram o principal suporte da rendibilidade.

Provisionamento no ramo automóvel atinge 122%

No ramo automóvel, o índice de provisionamento atingiu o nível mais elevado de sempre, nos 122 por cento.

De resto, a taxa de cobertura da margem de solvência atingiu também os 180% em 2006, «níveis confortáveis face ao exigido pela União Europeia», que é de 100%, como explicou o mesmo responsável.