Numa audição perante a subcomissão parlamentar de Turismo, o presidente da AHP, Henrique Veiga, disse que esta Via Verde «é uma injustiça total, porque só facilita a análise dos grandes projectos, beneficia apenas os grandes investidores, e distorce o que é a realidade da economia nacional, que é formada sobretudo pelas pequenas e médias empresas (PME)».
Para Henrique Veiga, o ideal para acelerar os processos é a «conferência de serviços», ou seja, ter todas as entidades envolvidas em simultâneo a colocarem as suas questões».
É que «os grandes promotores acabaram por encontrar antídotos para os obstáculos existentes, por terem mais recursos», explica. Desse modo, acabam mesmo por «estar mais protegidos da concorrência pelo próprio regime de licenciamento, que dificulta a vida aos novos investidores e acaba por gerar algum imobilismo no sector», conclui.
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