«Os níveis de eficiência e rentabilidade atingidos comparam favoravelmente em relação ao sector. Isto permite em períodos de turbulência ter uma embarcação bem preparada e a nossa está», referiu o mesmo na apresentação dos dados à imprensa.
Nuno Amado salientou também que o rácio de crédito por incumprimento ficou nos 0,8%, tal como o de crédito vencido (malparado), ambos com um aumento de 0,2 pontos percentuais (p.p.). «É uma subida ligeira, mas o nível é muito baixo e está a metade do que estava há cinco anos atrás», afirmou.
E acrescentou: «A subida das taxas de juro e deterioração do crescimento económico provocaram uma natural subida dos níveis de incumprimento, que se encontravam em níveis historicamente baixos, para 0,8% da carteira, um dos mais favoráveis do sector. A cobertura manteve-se a níveis muito adequados, claramente acima dos 100%, em 223,8%».
Especificamente ao malparado, Nuno Amado adiantou que se registou essencialmente na carteira de crédito garantida por imóveis.
No mercado hipotecário, o responsável considera que «se as taxas de juro se mantiverem, sobretudo a Euribor, e que a recessão se mantiver no que é esperado, vai continuar a haver pressão». «Não espero uma redução do rácio, mas uma manutenção ou ligeiro aumento», rematou.
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