A análise destes dados, relativos à percentagem de indivíduos que disse ter ouvido rádio na véspera, mostra que a ocupação e a idade são as variáveis mais discriminantes, pois são as que revelam maiores diferenças de comportamento entre os indivíduos (medidas pelo desvio-padrão). Também na classe social se verificam comportamentos diferenciados no consumo de rádio.
É ainda possível observar que a região é a variável menos determinante no consumo de rádio, ao contrário do género, onde se observam consumos diferentes entre homens e mulheres.
Os quadros médios e superiores são o target que observa maior afinidade com a rádio, com 74,3% de audiência acumulada de véspera.
Os homens (62,8%), os indivíduos entre os 25 e os 34 anos (73,3%), os indivíduos da classe social alta (69,5%) e média alta (61,8%), tal como os residentes nas regiões do Grande Porto (62,8%) também registam valores acima da média.
Pelo contrário, os reformados e pensionistas, as domésticas, os indivíduos com mais de 64 anos e os pertencentes à classe social baixa, evidenciam hábitos de escuta de rádio abaixo da média do universo.
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