O presidente do Instituto de Gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (IGFEFSS), Manuel Baganha, faz um balanço «fortemente positivo» das perto de 2500 adesões registadas no primeiro mês de vida do novo instrumento de poupança do Estado. O certificado de reforma, lançado no dia 1 de Março, permite aos trabalhadores descontarem uma percentagem do salário para um complemento, a receber no fim da vida activa. Manuel Baganha não avança, no entanto, com objectivos em relação ao número e montantes de adesão.
Um dado interessante é que a maioria dos aderentes optou pelas taxas de desconto mais elevadas, de 4% e 6% sobre o salário bruto. A última taxa só está disponível a partir dos 50 anos. Contas feitas, em média cada subscritor vai entregar 66,10 euros do vencimento para o certificado de reforma, o que equivale a um total de 164,3 mil euros de contribuições mensais, que começarão a ser debitadas a partir de dia 8 de Abril. No espaço de um ano, aquele montante representa a entrega de 2,3 milhões de euros.
RELACIONADOS
PSD quer ouvir Instituto e Associação dos seguros sobre PPR
BPI: «PPR públicos desleais por terem benefício fiscal exclusivo»
PPR privados terão de se esforçar para concorrer com públicos
Seguradoras acreditam na possibilidade de insolvência do Estado
Seguradoras podem baixar custos dos PPR para concorrer com Estado
Seguradoras acusam Estado de concorrência desleal nos PPR
PPR do Estado conquistam 338 portugueses em três dias