De acordo com o presidente da APED, José Silva Ferreira, esta subida deve-se sobretudo «à maior eficiência destas empresas, mas também a uma maior sensibilização das mesmas para o factor ambiental e ainda à abertura de novas lojas».
Segmentando por tipo de resíduo, o destaque vai para a quantidade enviados para reciclagem de papel e cartão (71 mil toneladas), de plástico (7 mil) e dos resíduos sólidos e urbanos (quase 6 mil).
Adiantou a APED, em conferência de imprensa, que no total dos resíduos gerados no mesmo ano, foram cerca de 70% os encaminhados para valorização, sendo que 90% dos gerados dizem respeito a equipamentos eléctricos e electrónicos.
José Silva Ferreira, que é também responsável pelas áreas operacionais do Grupo Jerónimo Martins, referiu ainda que «há uma necessidade imperiosa de preservar o meio ambiente» e que as empresas não estão a contabilizar gastos, mas sim a pensar na «continuidade do próprio negócio».
O responsável avançou também que, para além de uma recolha de pilhas, estão agora empenhados em fazer uma recolha das lâmpadas dos seus associados. Uma ideia que já apresentou ao ministro da Economia, Manuel Pinho.
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