A meta agora é chegar às 40 mil toneladas este ano, segundo avançou à Agência Financeira fonte oficial, meta que representa um crescimento de 53%. O objectivo é contribuir para a produção nacional, sendo que, actualmente, o total de cevada adquirida representa mais de 50 por cento das necessidades em malte da Central de Cervejas.
«Actualmente, a SCC continua a produzir as suas marcas com malte 100% nacional, fabricado na sua Malteria de Vialonga, sendo o maior produtor de malte do País», avança o grupo em comunicado.
Escassez de cereais justificam aposta
O apelo, lançado esta terça-feira pelo presidente da Comissão Executiva, Alberto da Ponte, passa ainda pelo pagamento com rapidez dos fornecimentos às cooperativas, o financiamento da aquisição de semente, a análise com rapidez dos lotes e dar privilégio às parcerias.
«Esta aposta de longos anos faz ainda mais sentido no estado actual de turbulência e escassez de matérias-primas e em particular de cereais nos mercados internacionais, sendo fundamental para as indústrias nacionais e para a SCC poderem contar com os seus parceiros nacionais», sublinhou Alberto da Ponte.
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