O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Pedro Seixas Vale, garantiu esta quinta-feira à
Agência Financeira que o sector não está a ser afectado pelos certificados de reforma lançados pelo Estado.
«Não temos indicações que tenha impacto na nossa actividade. Os Planos de Poupança Reforma (PPR) têm mantido a evolução e até têm apresentado uma evolução crescente e positiva», salienta.
Recorde-se que as subscrições dos PPR registaram no primeiro trimestre do ano um volume 60% superior ao registado no trimestre homólogo.
Aliás, o responsável afasta a necessidade das seguradoras de terem de mudar de estratégia ou alterarem os seus produtos, uma vez que, no entender do mesmo, «os resultados mantém-se positivos».
«PPR é um produto de sucesso»
Para Pedro Seixas Vale, «o PPR no domínio das seguradoras e dos bancos é um produto de sucesso, por um lado tem-se mantido nos últimos 20 anos de forma crescente, por outro, tem tido uma adesão extraordinária», salienta em declarações à
AF.
Quando questionado sobre as diferenças entre os dois produtos, o presidente da APS diz apenas que «para a finalidade em causa, que é a constituição de um complemento de reforma, temos preferido produtos que tenham capitais e taxas garantidas e que tenham um determinado tipo de liquidez. Admitimos que haja outro tipo de critérios mas com estes temos tido sucesso».
Portugal
5 jun 2008, 16:47
Seguradoras garantem não ser afectadas pelos PPR públicos
Presidente da APS diz que critérios seguidos por privados têm tido êxito
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