«O sector segurador é responsável pela captação de quase 80% dos produtos PPR, disponibilizados também por sociedades gestoras de fundos de investimento e sociedades gestoras de fundos de pensões», acrescenta, em comunicado.
Este crescimento contribuiu fortemente para a evolução do ramo Vida (que cresceu 25%). Por outro lado, os ramos Não Vida tiveram um comportamento estável (uma ligeira descida de 0,3%). No conjunto Vida e Não Vida, o volume de produção de seguro directo cresceu perto de 16% no primeiro trimestre de 2008.
Associação optimista para o ano
No segmento Vida, os crescimentos dos diversos tipos de produtos foram distintos. «Embora os produtos de risco tradicionais, com destaque para os de rendas vitalícias, tenham evoluído também positivamente, o impulso mais relevante foi dado pelos produtos com componentes de capitalização, em especial os ligados a fundos de investimento que cresceram 43% e representam já cerca de metade da produção do ramo Vida».
Ainda relativamente aos PPR, de acordo com os dados disponíveis, a APS diz que o montante de aplicações (provisões matemáticas) em PPR das seguradoras cresceu cerca de 10% entre Fevereiro de 2007 e Fevereiro de 2008 e está estabilizado desde o início do ano (em 10,8 mil milhões de euros).
«Embora seja prematuro extrapolar já esta evolução para uma análise anual, até por ser um produto com alguma sazonalidade, não deixa de ser este mais um sinal da confiança que os aforradores de longo prazo continuam a depositar nos Planos de Poupança Reforma das Seguradoras», adianta.
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