As associações de defesa dos consumidores financeiros são veementes ao desaconselharem o resgate antecipado dos fundos Planos Poupança Reforma (PPR) que, entre Agosto e Março, atingiu os 377,5 milhões de euros, noticia o «Jornal de Negócios».

As associações acreditam que muitos portugueses estão a reaver o dinheiro aplicado nestes produtos sem saberem os custos que têm de pagar, uma vez que o resgate antecipado de PPR implica a devolução do benefício fiscal acumulado e o pagamento de comissões. Algumas das quais são totalmente desconhecidas pelos investidores, acusam.

Segundo o mesmo jornal, às pequenas claúsulas aplicadas sobre movimentos de transferência e resgate, que os bancos não chamam a atenção, são acrescidas as comissões de resgate que permitem aos bancos pagar a quem resgata um valor que, muitas vezes, não correspondem ao inicial.