Falando aos jornalistas, em Aveiro, Manuel Pinho defendeu que a União Europeia (UE) «deve procurar estabelecer um diálogo de médio prazo» com os países da OPEP para articular as necessidades dos países produtores e consumidores.
«É de interesse recíproco a articulação entre a União Europeia e a OPEP, porque os países produtores de petróleo também têm de fazer investimentos, havendo que fixar metas, de forma sólida, para o consumo e para a produção», considerou Manuel Pinho.
Segundo o ministro da Economia essa foi uma das sugestões que apresentou em carta enviada à presidência da UE e aos comissários europeus, além do incremento das energias renováveis e de medidas anti-especulativas sobre os preços da energia, porque a actual situação «cria problemas à Europa».
Sobre as repercussões do aumento do preço dos combustíveis para as empresas e para as famílias portuguesas, Manuel Pinho reafirmou que o governo não vai adoptar medidas que possam pôr em risco a consolidação orçamental, não deixando de sublinhar que tem procurado apoiar as pequenas e médias empresas e para as famílias de menores rendimentos procedeu à actualização do abono de família.
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