Jaime Poulson é jogador do Paços Ferreira e está emprestado ao Desportivo das Aves. Este domingo marcou os dois golos que ditaram a eliminação dos castores da Taça de Portugal. Quando foi dispensado, em setembro, era Costinha o técnico do Paços, mas o sucessor, Henrique Calisto não parece ter também muito boa opinião do avançado.

«É o reflexo de um jogador fraco porque não tem jogado com regularidade até no clube em que está emprestado e chegou aqui e atuou por vingança», disse Calisto aos jornalistas no final do encontro.

Na resposta, Poulson começou por desvalorizar a questão, mas não resiste depois a uma alfinetada também. «Esta foi uma oportunidade de mostrar o meu valor. No ano passado quando cá estive não joguei muito, este ano, no início do campeonato, tive uma oportunidade, mas as coisas não correram bem. A culpa foi minha porque não soube aproveitar a oportunidade. Hoje tive oportunidade de mostrar um pouco mais o o meu valor, mas se o treinador achou que eu era fraco, tenho que respeitar. Tão cedo não vou voltar, pelo menos até ao fim do campeonato. No próximo ano, logo se verá, mas também não sei se o treinador será ele», afirmou o avançado.

Apesar da ligação contratual que o liga ainda aos castores, Poulson não se coibiu de festejar os golos, o que não deixou satisfeitos os adeptos da equipa da casa. «O clube está a atravessar um momento difícil, não tem conseguido ter bons resultados e é normal que alguns adeptos me tenham assobiado e outros tenham aplaudido. Eu fiquei feliz com os golos. Fico feliz por marcar e tive que celebrar porque acho que todos os golos se devem celebrar».