Rrom é o resultado da pesquisa sobre as comunidades ciganas no mundo e o seu perfil nómada.
A coleção apresentada nasceu da soma dos materiais do guarda-roupa deste povo nómada coordenada com a interpretação construída de si mesmo.
Sobressai o estilo aciganado, numa variedade de cores que embora não pareçam harmoniosas ao início acabam por fundir-se com o desenvolvimento da história.
Depois do Lab os desfiles continuaram no Páteo da Galé no Terreiro de Paço.
A coleção de Ricardo Preto estreou a passerelle no segundo dia dos desfiles.
O «palco» foi iluminado com uma espécie de lua imaginária, projectada ao fundo da sala e tornada cenário pelo criador para apresentação das propostas para a estação quente.
Partindo da ideia de que vestir é «um ato moderno de entretenimento não só para quem veste como também para quem observa», Ricardo Preto apresenta uma nova silhueta para a estação quente.
Geometrizada pelos seus trapézios e por cinturas que brincam na geografia do corpo.
Nos corpos das modelos desfilam propostas coordenadas: ou seja, fatos. Vários fatos.
De camisas e calças, de camisas e saias, de camisas e calções curtos.
A maioria estampados com padrões originais assinados por Cláudia Effe.
Plantas, olhos, foguetões, hieróglifos foram impressos nos tecidos para conferir à coleção de Ricardo Preto um «total printing look».
Destaque para os cabelos das modelos pintados com nuances coloridas conferindo beleza e alegria aos looks de Ricardo Preto.
Flor foi uma das modelos que desfilou duas criações do designer.
Com uma plateia mais composta e um ambiente mais quente que no primeiro dia dos desfiles o estilista conseguiu sentar na primeira fila Eduarda Abbondanza, presidente do ModaLisboa, Lili Caneças, Vicky Fernandes, Mia Rose e a Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.
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